As técnicas de reconstrução mamária são imprescindíveis em cirurgias da mama para se obter um bom resultado cirúrgico. Tanto em cirurgias de ressecção parcial quanto total da mama, o domínio das mais diversas técnicas de reconstrução possibilita à cirurgiã uma gama de possibilidades, a fim de se obter simetria, prevenir defeitos e restabelecer forma e volume mais naturais possíveis.
A reconstrução da mama geralmente é realizada imediatamente após a retirada do tecido mamário. Nos casos em que não foi possível realizar cirurgia reconstrutiva imediata, lança-se mão de técnicas para reconstrução tardia.
Para que qualquer técnica de reconstrução de mama obtenha o sucesso almejado deve-se atentar para os seguintes fatores:
- A escolha do procedimento a ser realizado deve ser feita em conjunto da médica com a paciente, após a discussão de seus
riscos e benefícios, respeitando as características de cada paciente. - A cirurgiã ajudará a paciente a saber o que esperar da cirurgia de reconstrução mamária. É importante ter expectativas realistas de
como vai se sentir após a cirurgia e entender os benefícios e riscos do tipo de reconstrução que irá ser realizada. - A reconstrução mamária pode fazer com que a mulher se sinta melhor e renove a sua autoestima, mas é importante saber que a
mama reconstruída não será idêntica ou substituirá a mama natural. Se o tecido da barriga ou das costas for utilizado, essas áreas
também aparecerão diferentes após a cirurgia. - Pode ser necessária a realização de mais de uma cirurgia para se obter o resultado adequado.
- Pacientes com IMC (índice de massa corporal) superior a 30 (obesas) ou inferior a 20 podem apresentar resultados insatisfatórios.
- Pacientes com colagenoses como Lupus Eritematoso Sistêmico e Esclerodermia também estão mais propensas a apresentar falhas na reconstrução.
- Tabagismo e Diabetes Mellitus descompensados geralmente são contraindicações para cirurgias reconstrutivas devido ao alto
índice de complicações nesses casos.