Uma vez diagnosticado o câncer de mama, vários fatores são analisados para avaliar as chances de cura. O diagnóstico precoce é o fator mais importante para o prognóstico, por isso a importância dos exames de rastreamento.
Os fatores prognósticos contribuem para avaliação do risco de recaídas e incluem indicadores como estádio da doença na ocasião do diagnóstico e fatores da biologia intrínseca do tumor. São importantes para a escolha dos pacientes que poderão ser poupados de tratamentos adjuvantes desnecessários.
Os principais fatores prognósticos do câncer de mama estão listados abaixo:
- Tamanho do tumor
- Presença de linfonodos axilares comprometidos pelo tumor (metástase nos linfonodos/ínguas axilares)
- Status menopausal: estar na menopausa ou não.
- Dados do exame anatomopatológico, como: tipo histológico, grau nuclear, presença de invasão vascular e linfática. Alguns tipos histológicos estão relacionados a um excelente prognóstico, como o tubular, cribriforme, mucinoso e túbulo-lobular. A ausência de invasão linfovascular e o grau tumoral baixo são fatores de bom prognóstico.
- Dados imuno-histoquímicos: Receptor de Estrogênio e Progesterona, HER-2 e Ki67. Tumores receptores hormonais positivos e com índice de proliferação (Ki67) baixo estão relacionados a um melhor prognóstico.
- Análise da expressão gênica tumoral, através de testes moleculares, os quais classificam os tumores em baixo ou alto risco de recorrência e predizem resposta ao tratamento.
Ressalta-se que as chances de cura em pacientes diagnosticadas precocemente podem atingir mais que 95%, portanto, todos os esforços para realizar o diagnóstico precoce deve ser estimulados!!!